Polícia divulga os 12 criminosos mais perigosos de Minas
População é convocada a ajudar na caça destes bandidos por meio do Disque-Denúncia. Confira a lista
Carlos Roberto
Cartazes com as fotos dos foragidos já foram afixaados na rodoviária de BH
Os nomes dos 12 criminosos mais procurados de Minas Gerais estão estampados em cartazes espalhados por Belo Horizonte. Os anúncios de buscas foram colocados em rodoviárias, aeroportos, postos de saúde, delegacias, estações de metrô, pontos de ônibus da capital e, em breve, devem ser levados para o interior do Estado.
A iniciativa da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), surgiu depois do sucesso do Disque-Denúncia Unificado (DDU) 181, que registrou 208.900 mil denúncias nos primeiros quatro anos, sendo mais de 140 por dia.
Os primeiros foragidos foram escolhidos pela inteligência da 1ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp) de acordo com a atuação e perigo que cada um deles oferece à sociedade. Além desses 12 nomes, outros 28 já foram selecionados.
Entre os primeiros nomes divulgados estão Bruno Rodrigues de Souza, de 22 anos, o Quen-Quen, e Ângelo Gonçalvez de Miranda Filho, de 29 anos, o Pezão. Os dois são os mais procurados pela polícia e têm ligações diretas com o grupo paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) . Eles são acusados por homicídio, tráfico de drogas e formação de quadrilha.
O balanço de prisões nos quatro primeiros anos do disque-denúncia é considerados surpreendente, já que as informações da população levaram à prisão de 26.949 pessoas, quase 20 por dia. Assim, a ideia é que esses foragidos sejam encontrados com a ajuda de ligações via 181. “Esse é o principal canal. É totalmente sigiloso. Contamos com a ajuda de todos para colocar esses foragidos atrás das grades”, disse o Secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada.
Nos quatro anos de existência do disque-denúncia, a polícia conseguiu apreender R$ 2,9 milhões em materiais, sendo a maioria da ocorrências geradas tinha ligação com tráfico de drogas com quase 67.871 denúncias, 66% do total. Das 209,9 mil denúncias, 47% foram feitas no interior de Minas, 28% em Belo Horizonte e 25% de cidades da Região Metropolitana. As ligações resultaram na apreensão de 164.422 pedras de crack, 158.336 buchas de maconha, 48.705 papelotes de cocaína, 3.397 armas de fogo, 10.956 máquinas caça-níquel, 11.506 animais silvestres e 405.757 produtos pirateados.
Fonte: Hoje em Dia